Ser credor de um precatório também implica em alguns riscos inerentes ao processo judicial desta natureza. Aqui estão alguns dos principais riscos associados a precatórios, de modo que o credor poderá levar em consideração os mesmos quando da venda de seu direito creditório.

O primeiro risco é o de inadimplência do devedor. Existe o risco de que o devedor não honre a dívida, o que pode resultar na demora do pagamento da dívida, muito embora o precatório seja de pagamento obrigatório.

Quanto à demora no recebimento. O processo de recebimento de precatórios pode ser longo, muitas vezes levando anos.

Outro risco que não pode ser tirado de cogitação são as alterações legislativas. Mudanças na lei que regem os precatórios podem impactar negativamente o valor e a liquidez dos investimentos.

A expectativa de valorização dos precatórios pode não se concretizar, especialmente em cenários econômicos adversos, pois a maioria dos precatórios são corrigidos pelo IPCA-E, que tem um índice de correção monetária muito baixo, em torno de 5% ao ano, enquanto que a taxa SELIC gira em torno de 15% ao ano. Então a venda de um precatório acaba compensado, considerando-se os juros reais cobrados pelas instituições financeiras.

A depender do tipo de precatório, pode haver dificuldade em encontrar um comprador no mercado secundário, dificultando a venda quando necessário.

A compra de precatórios geralmente requer assessoria jurídica para garantir a validade e a segurança da transação. A CréditoJus conta com um time jurídico especializado na matéria.

Quanto à eventuais riscos de fraude é sempre bom ter a assessoria de uma empresa séria para que o negócio seja realizado com total transparência, evitando golpes.